sábado, 28 de março de 2009
A PRISÃO E A SOLTURA DA DONA DA DASLU
Folhade São Paulo
São Paulo, sábado, 28 de março de 2009
Mônica Bergamo
Faxina
Embora numa cela isolada, Eliana Tranchesi recebeu solidariedade de uma detenta da África do Sul que cumpre pena de 21 anos de prisão por tráfico internacional de drogas na penitenciária feminina do Carandiru. Com pena da dona da Daslu, a moça ajudou na limpeza da cela.
PRESENTE
A solidariedade inesperada comoveu Joyce Roysen, advogada de Eliana, que decidiu ajudar também na defesa da moça ao descobrir que ela não tinha advogado no Brasil. "As presas viram a Eliana como uma mulher doente, mãe, que trabalha. Ninguém a agrediu nem a hostilizou", diz.
PLANTÃO MÉDICO
Já advogados de outras detentas do Carandiru acompanharam com atenção o caso da dona da Daslu. Na manhã de ontem, diziam a jornalistas na porta da detenção que, se a empresária conseguisse um habeas corpus por motivo de saúde (ela faz tratamento contra câncer no pulmão e nos ossos), eles também tentariam o recurso para suas clientes. Segundo um deles, muitas das presas têm pressão alta, diabetes e até câncer.
DIAS DE SOL
Antes de ser presa, Eliana anunciava o plano de abrir mais duas lojas em capitais do Brasil, além da já anunciada no Rio de Janeiro. Uma delas seria em Brasília; a outra, em Belo Horizonte ou Porto Alegre.
QUESTÕES:
1-Comente a prisão e a condenação da dona da Daslu Eliana Tranchesi a 94 anos de prisão e a sua soltura um dia depois.
2-O que pesou mais na soltura de Eliana: a sua doença ou a condição financeira?
3-Você acha que, com a soltura de Eliana, outras presas com doenças graves também deveriam ser soltas?
PROPOSTAS TEMÁTICAS:
1-Escreva uma narração que tenha como personagem central mulher de classe alta que cometia uma série de crimes e não acreditava que um dia seria presa.
2-Escreva uma dissertação que tenha como tema: A Justiça pode ter dois pesos e duas medidas?
3-Escreva uma carta a um amigo que mora nos Estados Unidos perguntando a ele como funciona a Justiça de lá e contando como é a Justiça aqui.
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